Habacuque 3.17-18

"Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação!" ~ Habacuque 3.17-18

domingo, julho 18, 2010

Como entender os Caminhos de Deus?

Certa vez três arvorezinhas, que cresceram juntas, perguntavam entre si:
- O que você será quando cres­cer?
Uma delas respondeu:
- Eu, quando crescer, quero ser transformada em um grande navio, onde terei sobre o meu convés gran­des conquistadores, reis, etc.
Outra disse:
- Eu quero ser transformada em um baú de jóias, onde conterei tesou­ros incalculáveis e desejados por todos.
A última disse:
- Eu quero crescer tanto, mas tan­to, que quando alguém olhar para o galho mais alto contemple a grandeza dos céus e possa se lembrar de Deus.
Então, as três arvorezinhas cresce­ram, e, um dia, três lenhadores que não entendiam nada de sonho de ár­vores, as derrubaram com seus ma­chados.
Um deles levou a madeira de uma das árvores para um marceneiro e disse a ele:
- Transforme esta madeira em um barquinho de pesca...
O outro mandou que fizesse um cocho, para colocar comida para os animais. E o outro cortou a árvore em duas partes, lavrou a madeira e guar­dou seus dois pedaços em um canto.
Pois bem, a arvorezinha que so­nhou ser um grande navio foi transfor­mada em um barquinho de pesca, que cheirava a peixe podre...
A que sonhava em ser um baú de jóias, foi transformada em um coxo de comida para animais, e a que sonhou crescer, foi cortada em duas partes.
Assim, aquela que queria ser um na­vio e virou barco de pesca cheirando a peixe morto, um dia estava navegando e um grande temporal se le­vantou, pensou consigo:
- Agora vou ser destruída e meus sonhos nunca se concretizarão.
Mas, de repente, um certo viajan­te na popa do barquinho se levanta e diz;
- Acalma-te vento, aquieta-te mar,..
E os tripulantes diziam entre si:
- Quem é Este que até o mar e o vento Lhe obedecem?
Era o Conquistador de Almas, o Rei dos reis. O barquinho, então, des­cobriu que seu sonho se realizara, não do jeito que ele queria, mas do jeito que Deus queria.
A árvore que sonhava ser um baú de jóias e virou coxo de comida para animais, estava certa noite em uma estrebaria, quando uma jovem gestante entrou em trabalho de parto, e, quando O Bebê nasceu, não havia um berço, e então foi colocado dentro da­quele coxo. Alguns magos apareceram e Lhe presentearam com ouro, incen­so e mirra. A arvorezinha descobriu que agora era o baú da Maior Jóia do Mundo, pois tinha em seu leito a maior riqueza, o Doador da Vida!
A outra que sonhava ser grande e todos que a olhassem lembrassem de Deus, estava cortada em duas partes. Alguém tomou ambas as partes um dia, e as pregou em forma de cruz. Colocaram sobre ela um Homem, e naquele momento ela pensou:
- Onde vim parar, sonhava exal­tar a Deus e agora trago sobre mim um crucificado, um maldito bandido!
Mas quando ela foi levantada, o sol se escureceu, as rochas se fenderam, os terremotos abalaram a Terra, e um centurião, lá embaixo disse:
- Verdadeiramente Este era o fi­lho de Deus!
E até hoje, quem olhar para a cruz tem que se lembrar de Quem? De Deus!
Os sonhos se concretizarão, talvez não como você os planejou, mas, com certeza, acontecerão como Ele, o Se­nhor, quer.

Fonte: O sonho do Homem e o Projeto de Deus. Pr. Marco Feliciano





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